A temporada de desfiles de outono/inverno 2024 de prêt-à-porter encerrou-se, deixando uma variedade de desfiles nas principais cidades da moda.
Iniciamos a fashion week em Nova York, o retorno triunfante de Tommy Hilfiger e as coleções de marcas como Khaite, Altuzarra e Helmut Lang foram destaque.
Londres fashion week também impressionou com criações de Simone Rocha, Molly Goddard e Burberry, enquanto em Milão, Fendi, Prada e Versace brilharam.
Em Paris, as estreias notáveis de Sean McGirr na Alexander McQueen e Chemena Kamali na Chloé, além do retorno da Off-White à passarela, capturaram a atenção da indústria da moda.
Vamos lá ver alguns dos destaques deste ano nas passarelas!
Chanel:
Virginie Viard trouxe uma homenagem emotiva à história da Chanel nesta temporada, retornando às raízes da casa na cidade litorânea de Deauville, onde tudo começou para Gabrielle Chanel em 1912. A coleção e o espaço do desfile foram dedicados a esta história, honrando os primeiros designs e personagens notáveis que moldaram a icônica marca.
Louis Vuitton:
Nicolas Ghesquière comemorou 10 anos como diretor criativo da Louis Vuitton nesta temporada, revisitando sua jornada na marca com uma coleção especial que capturou as silhuetas mais memoráveis e peças-chave ao longo dos anos. A marca descreveu a coleção como uma jornada criativa, guiada pela própria Estrela do Norte, representando a bússola essencial do viajante curioso.
Miu Miu
Miuccia Prada encerrou a semana de moda com uma coleção intrigante da Miu Miu, caracterizada por colares de pérolas, luvas de couro e calças skinny. A coleção girava em torno do estilo pessoal, com modelos como Amelia Gray, Little Simz e Kristin Scott Thomas desfilando. Nas notas do desfile, Prada mencionou que a inspiração veio da complexidade das vidas das pessoas, refletida na evolução dos tipos de roupas e gestos que expressam diferentes momentos da vida.
Victoria Beckham
Victoria Beckham trouxe uma coleção outono/inverno 2024 inspirada literalmente em cabides de guarda-roupa. Esta temática se refletiu nas silhuetas das peças, com vestidos e tops estruturados, blazers e jaquetas pendurados nos ombros como cabides, e vestidos flutuando como se estivessem presos em um varal.
Schiaparelli
Daniel Roseberry fez novo para marca nesta temporada ao apresentar uma coleção de prêt-à-porter da Schiaparelli focada em peças básicas do dia a dia, em contraste com o couture tradicionalmente associado à marca. A passarela foi dominada por ternos, denim, casacos e elegantes vestidos de coquetel, todos com a estética característica da Schiaparelli. Roseberry descreveu as coleções como guarda-roupas completos de peças básicas do dia a dia, mas elevados ao estilo Schiaparelli com um volume aumentado.
Chloé
Chemena Kamali estreou sua primeira coleção como diretora criativa da Chloé, retornando às suas origens na marca após experiências anteriores sob Phoebe Philo e Clare Waight Keller. Sua coleção reflete uma conexão pessoal e emocional com a casa, apresentando silhuetas dos anos setenta e peças femininas que capturam o espírito da marca.
Dior
Sobretudo Maria Grazia Chiuri homenageou um marco na história da Dior nesta temporada, revisitando o lançamento da primeira linha prêt-à-porter da casa em 11 de setembro de 1967. Inspirando-se na liberdade dos anos 1960 em Paris, a coleção apresentou botas até o joelho, saias fluidas, golas altas e estampas xadrez, todos reminiscentes da icônica linha Miss Dior. O graffiti ‘Miss Dior’ adornava trench coats e blazers, enquanto a paleta de cores ecoava diretamente a coleção original de 1967.
Tom Ford
Esta temporada marcou a segunda coleção de Peter Hawkings para a Tom Ford, e ela foi tão justa, sensual e glamorosa quanto a anterior. O designer apresentou longos vestidos transparentes, vestidos brilhantes, além disso muitas peças utilitárias, incluindo macacões, alfaiataria e shorts. Todos os quais sem dúvida serão sucessos entre as muitas celebridades que estavam sentadas na primeira fila.
Dolce & Gabbana
A coleção outono/inverno 2024 da Dolce & Gabbana foi intitulada ‘Tuxedo’ e foi “uma ode à feminilidade costurada em veludo e renda, mesh e chiffon”. Como o nome sugere, houve muita alfaiataria, mas também muita lingerie como peças externas, com sutiãs de renda, saias transparentes e peças de seda dominando a coleção sedutora.
Bottega Veneta
Sempre um destaque da fashion week de Milão, Matthieu Blazy entregou mais uma coleção marcante nesta temporada, inspirada pelo “monumentalismo do cotidiano”. “Um sentido de atratividade e confiança no pragmático, utilitário e propósito. Como o vestuário diurno é percebido neste mundo noturno; silhuetas são simplificadas e reconhecidas como monólitos na escuridão. Em um mundo em chamas, há algo muito humano no simples ato de se vestir.”
