O QUINTO ELEMENTO deixa entusiastas da moda empolgados

Hey seja bem vinda(o) a um comentário interessante sobre o filme “Fifth Element” de 1997, ou traduzido “O Quinto Elemento”. 

um pensamento adolescente

O roteiro do filme foi escrito quando Besson tinha apenas 16 e inacreditavelmente, foi virar filme lá pelos seus 32 anos de idade:

“Quando comecei a escrever aos 16 anos, parecia mais um romance”, disse ele. “Não era um filme na minha cabeça. Eu nunca pensei em fazer um filme dele. Então, foi um romance por um longo tempo e, em um determinado momento, 10 anos depois, eu disse: ‘Sabe de uma coisa? Eu adoraria fazer um filme disso. Mas comecei a mudar muitas coisas porque um romance é realmente diferente “.

Isso nos leva a refletir sobre como um jovem de 16 anos, conseguiu montar um mundo tão peculiar a 300 anos no futuro. De onde ele tirou inspiração? Ele teve alguma inspiração? O ponto de vista de Besson em pleno ano de 1997, pode refletir como muitos adolescentes gostam de ler e escrever suas próprias histórias. Acredito que as revistas em quadrinhos, são de grande inspiração!

Você é um adolescente descobrindo um universo único de mulheres e homens super poderosos, e é exatamente aí que entram nossos primeiros gênios:

Os artistas franceses Jean “Moebius” Giraud e Jean-Claude Mézières, especialistas de histórias em quadrinhos, explodiram em criatividade na criação do universo mágico de “O Quinto Elemento”.

o entusiasta futurista

Besson tinha o universo criado, porém, precisava de alguém que entendesse como replicar isso nos atores. Ele precisava de um figurinista! E esse foi Jean-Paul Gaultier, que inclusive já era um grande fã do trabalho de Besson, chegando a até mesmo comentar para a vogue: 

“[Luc] é muito prático, com excelente gosto por cenários e figurinos. Adoro as colaborações nos filmes ou na dança, pois são um pouco de ar fresco para mim. Eu tento fazer Gaultier, mas a serviço da história e do diretor. “

Gaultier via o cenário perfeito para colocar suas roupas extravagantes na história de Besson, e Besson via potencial no estilo revolucionário e futurista de Gaultier.

O figurino conseguiu transformar em icônica e memorável a personagem de Milla Jovovich. Ela mal fala durante o filme, porém entrega tudo e um pouco mais.

Os artistas franceses Jean "Moebius" Giraud e Jean-Claude Mézières, especialistas de histórias em quadrinhos, explodiram em criatividade na criação do universo mágico do filme "O Quinto Elemento".

Os dois eram grandes entusiastas neste trabalho, um escritor criativo ao extremo e um figurinista dedicado. Chegando a conferir detalhadamente todos os looks de quinhentos contracenantes em um set. 

No fim das contas, os artistas entraram em consenso e fizeram uma obra que serviu de inspiração para muitos outros filmes de ficção científica e também histórias em quadrinhos.

a Diva Plavalaguna

Sim, eu tive que separar um trecho, somente para falar dessa “Diva” no sentido único da palavra.

Em minha opinião, essa foi a personagem mais marcante do filme inteiro, mesmo tendo aparecido poucas vezes, eu não preciso comentar sobre vocal que já é autossuficiente!

A música composta foi tão elaborada, que era praticamente impossível de ser cantada. Por causa disso tiveram que gravar a cena em intervalos. E isso, ressalta ainda mais a criatividade, o empenho e a empolgação dos envolvidos.

Azulzinha e estilosa!

Interpretada por Maïwenn Le Besco, foi uma completa surpresa para todo o elenco. Inclusive para os produtores, pois nenhum deles sabia quem seria a atriz que iria interpretar esse papel. Queriam que fosse uma experiência nova com o primeiro contato.

Todo esse visual exótico e performance já era digno de um Grammy, você não acha?

Filme "O quinto elemento": A atriz Maiwenn Le Besco e a soprano albanesa Inva Mula

A esquerda a soprano Ivan Mula | A direita a atriz Maïwenn Le Besco.

Curiosidade:

  • Maiwenn, já era conhecida por sua elegância e feminilidade. Ela simplesmente foi a musa de Karl Lagerfeld na coleção de óculos da linha outono-inverno 2012/13 da Chanel.
  • Já a verdadeira voz por trás da apresentação glamorosa de Diva Plavalaguna, pertence a maravilhosa soprano albanesa Inva Mula. Ela é a responsável por dar vida ao trabalho com uma das vozes mais incríveis que já ouvi!

Concluindo sobre o filme

Há muitas outras coisas interessantes no filme, como a explosão que aconteceu de verdade, em um ambiente super fechado. Só que, eu não vou me estender mais, eu acho que já dei muito spoiler.

O fato é que, com efeitos especiais não tão bons, câmeras não tão boas e um cenário completamente ao avesso, os artistas, figurinista, desenhistas e o escritor deram um show nas telas, e ainda serviram de exemplo.

Além disso o figurino estilo “camp” foi algo completamente inovador pra época. Fica a dica aí pra um filmezinho no final de semana.

E pra você, que gosta de saber das celebridades confira esse: Johnny Depp e Amber Heard – A polêmica do astro sem estilo. Tenho certeza que você vai gostar, está bem divertido!

Até mais lindeuza! É muito legal estar aqui com você!

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