Semana da Alta Costura | Schiaparelli | Verão 2022

A semana da Alta-Costura em Paris 2022 se encerrou nesta quinta-feira (dia 27), deixando desfiles memoráveis e pontos de reflexão entre cada grife.

A participação foi presencial, com o número de plateia reduzido e o comprovante de vacina, devido ao avanço da variante ômicron.

Em um ponto de vista particular, esse momento foi muito aguardado por mim, e receio que igualmente por outras pessoas. É certo, ainda existem muitas dúvidas em relação ao futuro, mas entramos em um grande linear de sucesso! O segredo eu acredito, é continuar se sensibilizando, mas seguindo em um passo de cada vez.

Os Destaques da Semana Da Alta-Costura Em Paris

A galera caprichou esse ano na produção dos desfiles, aliás eu vou querer saber de você que tá lendo o que você achou sobre cada um deles, deixa nos comentários aí embaixo!

Teve surrealismo; uma pegada mais vampiresca de Transilvânia; teve referências a imperatrizes, e muito mais.

No nosso blog eu vou escrever sobre cada desfile em um post separado, no final do artigo vou deixar o endereço de cada texto para que você possa conferir.

Então bora lá!

Schiaparelli | Surrealismo, luxo e simplicidade

A Semana da Alta-Costura em Paris foi aberta em grande estilo pela marca  francesa Schiaparelli na segunda-feira (dia 24), apresentada pelo diretor criativo Daniel Roseberry.

SCHIAPARELLI HAUTE COUTURE SPRING SUMMER 2022

As criações dramáticas de Daniel envolveram uma estética surpreendentemente diferenciada do que se espera da grife.

Ele quis trazer uma perspectiva de simplicidade em um mundo que exige paciência devido ao momento, então ele abrangeu cores sóbrias e silhuetas mais simples. Desse modo, a coleção apresentou apenas três tons: Preto, branco e dourado.

Apesar de, é claro, não ter deixado de lado o charme da marca, que é justamente os detalhes e as estruturas minuciosamente elaboradas, simultâneo com o típico surrealismo da marca.

“Fazer essa coleção me fez perceber que o excitante para mim neste momento era algo diferente, algo contido. De repente, usar muitas cores me pareceu errado. Assim como muito volume.  – as silhuetas enormes, as gloriosas quantidades de tecidos – me pareceram vazias. Mais do que um retorno aos básicos, é um movimento em direção ao elemental”, conta Daniel Roseberry sobre a coleção “An age of discipline”.

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